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Azul aposta na aviação regional como salvação na retomada

A companhia acaba de lançar sua nova subsidiária para o mercado regional, a Azul Conecta, para ter ainda mais presença nesse setor

 

No lugar de aeroportos saturados em grandes cidades, municípios menores com uma infraestrutura mais enxuta. No lugar de longas viagens internacionais, turismo doméstico e mais próximo. A aposta da Azul na aviação regional, que é um foco desde sua criação e se intensificou durante a pandemia, pode ser uma grande vantagem com a retomada da demanda por voos.

companhia acaba de lançar sua nova subsidiária para o mercado regional, a Azul Conecta, para ter ainda mais presença nesse setor. “A Azul sempre apostou na capilaridade. Sempre acreditamos que o Brasil é muito grande e com muitos mercados pouco servidos”, diz Marcelo Bento, diretor de relações com investido diretor de RI da Azul.

De acordo com ele, esse é um dos motivos que levaram a empresa a criar um hub no aeroporto de Viracopos, em Campinas, SP. Os principais aeroportos do país, como Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, são muito concorridos e saturados, sem espaço para aeronaves pequenas que voam a destinos regionais. “As pessoas não precisam só viajar para as cidades grandes, elas querem chegar ao Brasil inteiro”, afirma Bento.

Aquisição de companhia aérea regional

O foco na aviação regional ficou ainda mais intenso a partir do começo deste ano. Em janeiro, a Azul anunciou a aquisição da Two Flex, companhia regional com 17 aviões no modelo Cesna Gran Caravan, um turboélice regional monomotor com capacidade para até nove assentos. De cerca de 104 cidades e destinos nacionais que a Azul opera, a aérea quer chegar a 150 até o final do ano e eventualmente a 200.

Nem todas essas cidades têm uma infraestrutura adequada de aeroportos para receber grandes aeronaves. Às vezes, o mercado também não foi desenvolvido e não há demanda que justifique a operação com aviões para dezenas de passageiros. As aeronaves pequenas também servem o propósito de testar e preparar um mercado.

Por isso, de acordo com o diretor, é importante ter uma frota diversa de aviões para destinos e funcionalidades diferentes. Com a aquisição da aérea regional, a Azul passa a operar dos monomotores da Two Flex até o Airbus A321neo, com capacidade para 214 passageiros. “Ter uma flexibilidade muito grande na frota nos ajuda a ter mais velocidade na retomada”, afirma o diretor.

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