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FEI elabora projeto para levar energia solar e água potável à indígenas do Alto Manaquiri

 

 

 

 

Fundação distribuiu cestas básicas e kits de máscaras faciais e álcool em gel para famílias indígenas na zona rural de Manaquiri

 

O Governo do Amazonas, por meio da Fundação Estadual do Índio (FEI), realizou no último fim de semana uma visita técnica às aldeias Cajuau e Payou, das etnias Apurinã e Mura, localizadas na zona rural de Manaquiri (a 60 quilômetros de Manaus). Na ocasião, a fundação distribuiu cestas básicas de alimentos e kits de máscaras e álcool em gel para 180 famílias, além de averiguar a necessidade de água potável e de energia elétrica para esses povos.

 

De acordo com o presidente da FEI, Edvaldo Munduruku, foi constatado um elevado índice de pessoas com problemas de saúde em decorrência da má qualidade da água para consumo.

 

“Na visita foi possível conhecer de perto a urgência de atendimento para que essas aldeias possam ter qualidade de vida melhorada. Água potável e energia são itens essenciais para iniciar a assistência que esses parentes merecem, de modo que continuem a viver de maneira sadia”, explicou.

 

A dificuldade de energia e água potável foi constatada assim que os agentes foram informados de que há um gerador para cada aldeia, sendo que um está quebrado e o outro nem sempre possui diesel para gerar a energia. Também foi verificado o crescimento do número de casos de indígenas com diarreia. O problema de saúde levou a FEI a iniciar um projeto para a construção de dois poços artesianos, um para cada aldeia, além de verificar a solicitação dos moradores para a instalação de um gerador de energia solar.

 

A energia solar é conhecida por ser uma fonte de energia sustentável, que não agride o meio ambiente. Na avaliação da FEI, a construção de um sistema de energia solar não iria gerar impactos ambientais na região e também seria a alternativa de menor valor para a manutenção.

 

Projeto – Nesta fase inicial do projeto, a fundação irá buscar parcerias com órgãos responsáveis que possibilitem a aceleração e o melhor atendimento da solicitação destes povos. Por enquanto, não há participação de outras instituições, visto que o plano ainda está em processo de elaboração.

 

“A fundação irá se mobilizar junto a outros órgãos para prestar assistência nesses dois pontos, que são de suma importância naquela região. O consumo de água, que é feito direto do rio que banha aquela região, não tem sido uma boa alternativa de consumo, e nós precisamos intervir com ajuda, levando soluções para a melhora de saúde daqueles parentes”, finalizou Munduruku.

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