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Nuvem de gafanhotos: Aviação Agrícola do RS com 426 aviões está de prontidão.

Segundo entidade, o Rio Grande do Sul possui aeronaves, equipadas e preparadas para atuar em eventual necessidade.

 

O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) se colocou à disposição do Ministério da Agricultura para ajudar no controle de uma possível infestação de gafanhotos.  Em nota, a entidade destaca a importância da pasta buscar com urgência um plano de prevenção. “Reforçamos que o Rio Grande do Sul possui uma frota de 426 aeronaves agrícolas, equipadas e preparadas para atuar em eventual necessidade de controle da infestação, porém entendemos ser essa uma ação de governo”, diz, em nota.

O Ministério da Agricultura informou que está acompanhando os desdobramentos, recebendo informações do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa). Segundo a pasta, monitoramento climático feito por especialistas argentinos indica que a praga deve seguir em direção ao Uruguai.

“No entanto, considerando a proximidade com a região fronteiriça do Brasil, o ministério emitiu alerta para as Superintendências Federais de Agricultura, com vistas aos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária para que sejam tomadas as medidas cabíveis de monitoramento e orientação aos agricultores da região, em especial no estado do Rio Grande do Sul, para a adoção eventual de medidas de controle da praga caso esta nuvem ingresse em território brasileiro”, diz.

Segundo a Coordenação-Geral de Proteção de Plantas do Mapa, as autoridades fitossanitárias brasileiras estão em permanente contato com os seus pares argentinos, bolivianos e paraguaios por meio do Grupo Técnico de Gafanhotos do Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave), o que tem permitido um acompanhamento do assunto em tempo real, com o objetivo de adotar as medidas cabíveis para minimizar os efeitos de um eventual surto da praga no Brasil.

Essa praga está presente no Brasil desde o século XIX e causou grandes perdas às lavouras de arroz na região sul do país nas décadas de 1930 e 1940. Desde então, tem permanecido na sua fase “isolada” que não causa danos às lavouras, pois não forma as chamadas “nuvens de gafanhotos”. Recentemente, voltou a causar danos à agricultura na América do Sul, em sua fase gregária (formação de nuvens).

Os fatores que levaram ao ressurgimento desta praga em sua fase mais agressiva na região estão sendo ainda avaliados pelos especialistas e podem estar relacionados a uma conjunção de fatores climáticos, como temperatura, índice pluviométrico e dinâmica dos ventos.

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